9.22.2009

intemporalidades

"Tudo o que não invento é falso"
Manuel de Barros

21 de setembro,
um belo dia de sol,
seu peito saltava e o riso fugia pelo princípio da primavera, sempre muito significativa para ele.
Comentava com todos sua alegria pela chegada da estação.
E todos, os mesmos todos, comentavam incrédulos:
- Que dices, acá en Europa empieza el otoño!
Respondia a esses todos com uma falsa cara de incompreensão, como se fosse estranho à língua do país em que vivia já a mais de um ano.
E seguia assoviando contente pela rua, cada vez sentindo mais calor.

2 comentários:

Nanda Lacerda disse...

que bom "te ler" de novo! nao para!
beijo

Anônimo disse...

Que bom que você voltou, querido Maurinho! Que bom! \o/ O Faulkner certa vez escreveu que não importava quem tinha escrito, desde que alguém o tivesse feito. É essa a minha sensação com o débito que eu estava com a querida primavera! Obrigada, sejam bem-vindos. E olha o velhinho lá em cima ;)