Equipe, brother, equipe.

Eu faço o que puder Amigo saiba eu tô contigo “pro que der e vier”. Um por todos todos por um esse é meu lema. Tô contigo e não abro!! Vamos enfrentar qualquer problema. Juntos. Pois pra mim a amizade é isso É estar juntos por prazer e não por compromisso. / Os amigos são o que temos de máximo valor Nos acompanham na tristeza felicidade alegria ou no amor. / Amor é sinônimo de amizade Eu passo mal ao menor sinal de falsidade / É a mentira é a pior coisa que existe (foi mal pô, não minto mais)...Não insiste (desiste!) / Vacilou comigo é só uma vez Eu não gosto de vacilo e não vou virar freguês de vacilão Isso não! Pra mim amigo é irmão Pode num ser de sangue mas é de coração / Que maravilha É como uma família (é sim) Nossa amizade é sólida como a muralha da China (não é Berlim) Não vamos brigar por migalhas nem por meninas Porque vagina também tem várias em qualquer esquina Esse é o clima tá tudo em cima (tá tudo certo) Se é gente fina chega mais (e se num for?)nem chega perto / Eu tô em paz com meus irmãos rapá Num vem se intrometer Senão o bicho vai pegar para cima de você

Gabriel O pensador – To contigo e não abro

Muito já foi escrito sobre amizade, parceira e coisas afins.. Devo receber uns dois e-mails por dia dando definições de amizade de pessoas que eu mal conheço, existe uma certa vulgarização das palavras. É o efeito internet, no orkut então, Jesus, como as pessoas gastam a expressão “Eu te amo”. Juro que não me surpreenderei quando ver o profile de uma pedra no orkut, digo mais, com “testemonials” daquelas gurias semi-alfabetizadas nos “melhores” colégios de Poa, do tipo: “A Pê é showwww! Mó miguxona, klida axin q soh ela! Siuuuper lokitcha, speru ki a gnt seja bests uma da outra p sempiii, Ti amuuuu de montaum, viu?”

“E dá”
Pois é, em tempos de banalização do amor as declarações perdem seus significados pela sociedade medíocre (de média ruim mesmo). Um dia escrevo sobre a palavra humildade, a mais afetada por isso.

E no meio desse tumulto em que as pessoas ou vêem o mundo através de óculos cor-de-rosa e acham que a vida é um moranguinho com leite condensado, ou então se vestem de preto, tomam vinho, usam All-Star (que se alguém não sabe é produzido pela Nike), ouvem Raul e criam a ditadura dos pseudo-excluídos que não descriminam ninguém, ninguém diferente deles, lógico, pq se tocar um pagode eles te vaiam, surge algo legítimo.

Pessoas que se juntaram naturalmente, que não se vestem igual, e muito menos pensam da mesma forma. Tem cara que bebe e que não, que joga bola, e que não, que viu Balão Mágico e que se criou com a Tv Colosso. De igual só a fé na Folk Psychology e a incrível paixão pelo sexo feminino.

E aí que está o grande lance:
Respeito é poder se arriar no outro.
Declaração de amor é apenas estar junto.
Comunicação perfeita é falar com gírias que ninguém entende.
Refeição balanceada é carne e Coca, e só.
E o som que toca sempre é o das gargalhadas.

As discussões nunca terminam, seguem cada vez mais animadas.
E o tempo passa, meninas vêm e vão, festas começam e terminam, cadeiras acabam, sujetividades são desconstruídas pelos atravessamentos sociais e o pátio central do Campus Saúde nunca mais será o mesmo. Depois que um bando de vagabundos passou por ali, sentados em linha e trocando comentários com os olhos e sorrisos canalhas.

Pichon-Riviére teria que viver mais uns trezentos anos para poder descrever nossa dinâmica de grupo.

Fazer Psicologia já valeu a pena [não! a galinha inteira] “só” pela Máfia.

Ao fundo: Felipe “Porco doente" Furlan; Alemão “Joga Sério” Carvalho; Felipe "Biker"; Gabriel “El fenômeno” Binkowski e Vitor "eDEgar".
A frente: Gustavo "Guto" Mano; Mateus “Hermano” Kappel; Stefs-Harry e Maurinho.

Menções honrosas a Yoda, Thales, Duda, G4, Dona Glória, Dona Virgi e vários parceiros.

2005 é só os vagabundos, Tia!
E 2006 será outra vez!